Como se não bastasse destruir o país e matar milhares de
afegãos, os EUA agora fazem visitas de surpresa para firmar a "santa
paz", além de trocar abraços com o povo que foi exterminado pelos mísseis
americanos na guerra.
Pois é, os americanos realmente acham que podem tudo, e
no final dão sempre um tapinha nas costas dos países destruídos por eles, que
tá tudo certo, pois a mídia sempre faz o "trabalho de casa" pros
americanos.
Desta vez o Barack Obama chegou de surpresa no Afeganistão
pra "trocar figurinhas" e por a conversa em dias, além é claro, de
garantir um futuro "próspero" e de muita "paz" entre as nações.
Não vamos nos esquecer que Obama ainda teve a cara de pau de aproveitar a ocasião "solene" para dizer que estava
"junto ao povo" durante guerra.
Segue a matéria:
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Fonte:
http://br.noticias.yahoo.com/obama-realiza-visita-surpresa-ao-afeganist%C3%A3o-203551927.html
http://br.noticias.yahoo.com/obama-realiza-visita-surpresa-ao-afeganist%C3%A3o-203551927.html
O presidente americano, Barack Obama, chegou nesta
terça-feira a Cabul para uma visita surpresa, para assinar um acordo de
parceria para garantir "um futuro de paz" depois da miséria de uma
década de guerra.
Um ano depois da morte de Osama Bin Laden, mentor dos
ataques do 11 de setembro que levou os americanos a um atoleiro no Afeganistão,
Obama realizou uma visita simbólica, por mudanças.
Ele assinou um acordo de parceria pós-guerra com o
presidente Hamid Karzai, disse às tropas americanas que o sacrifício delas
mostrou uma "luz no fim do túnel" e um discurso televisionado para o
povo americano sobre o progresso da guerra.
"Nem os americanos nem o povo afegão pediram esta
guerra, embora tenhamos estado juntos em uma década", disse Obama nesta
quarta-feira de manhã (horário local), ao assinar um pacto de 10 páginas
prometendo ajuda americana ao Afeganistão após 2014 quando as tropas da Otan
deixarem o país.
"Estou aqui para afirmar o vínculo entre nossos
países e para agradecer a americanos e afegãos que se sacrificaram tanto nos
últimos dez anos", disse, no palácio presidencial de Karzai.
"Olhamos em frente para um futuro de paz. Hoje
estamos concordando em sermos parceiros de longo prazo".
O pacto prevê a possibilidade de forças americanas
ficarem no país para treinar forças afegãs e perseguir membros da Al-Qaeda
remanescentes, mas Washington não se compromete com tropas específicas ou
financiamentos para o Afeganistão.
O acordo, assinado depois de meses de negociações
cuidadosas também diz que os Estados Unidos não buscam bases militares
permanentes no Afeganistão e foi concluído duas semanas antes de um encontro da
Otan em Chicago.
Mais tarde Obama, o comandante em chefe das tropas
americanas, falou aos soldados da base aérea de Bagram.
"Ainda é difícil, mas a batalha ainda não acabou.
Alguns de seus colegas vão se ferir, alguns podem morrer", disse Obama.
"Haverá tristeza, dores e dificuldades no futuro,
mas há uma luz no fim do túnel graças aos sacrifícios que vocês fizeram",
disse Obama.
Já no discurso televisionado para os americanos, Obama
disse que "este tempo de guerra começou no Afeganistão e é onde vai
terminar".
O presidente dos EUA, que faz apenas a sua terceira
visita ao Afeganistão desde que assumiu como comandante-em-chefe em 2009,
chegou às 22h20 (14h20 de Brasília) e encontrou o embaixador americano Ryan
Crocker e o tenente-general Mike Scaparotti, vice comandante de forças dos EUA
no Afeganistão.
A viagem destacou o poder simbólico da presidência em um
tempo em que Obama está envolvido em uma batalha feroz com seu adversário
eleitoral Mitt Romney sobre críticas de que ele está usando a morte de Bin
Laden para fins políticos.
Johyn McCain, que perdeu as eleições para Obama em 2008,
recebeu bem a decisão de viajar para o Afeganistão, dias depois de criticá-lo
por explorar o ataque a Bin Laden.
"Eu espero que o discurso do presidente hoje à noite
enfatize o nível de nosso comprometimento no Afeganistão, mais do que os planos
de retirada", disse McCain.
"Eu pediria ao presidente para voltar da visita e
gastar mais tempo falando diretamente com o povo americano sobre os interesses
vitais da segurança nacional em jogo no Afeganistão e sobre a necessidade dos
Estados Unidos de continuar fortemente envolvido nos próximos anos".
Obama, que já cumpriu sua promessa de por fim à guerra do
Iraque, em sua campanha para as eleições de novembro falará em trazer todas as
tropas da guerra do Afeganistão de volta para casa.
A última viagem de Obama, em dezembro de 2010, durou
apenas algumas horas, quando desembarcou na base aérea de Bagram, fora de
Cabul, para se reunir com tropas dos Estados Unidos, mas não esteve com Karzai.
Os laços entre Cabul e Washington estão abalados desde
maio por causa de uma série de massacres sangrentos e incidentes envolvendo
tropas dos Estados Unidos contra civis afegãos, enquanto forças da Otan
enfrentam uma pesada insurgência das forças talibãs.
As forças da Otan sofreram um grande número de mortes com
as tropas do Afeganistão que eles enviaram a zona de guerra para treinar,
voltaram suas armas para elas.
As últimas tropas americanas das 87 mil presentes
atualmente vão se retirar do país no fim de 2014, cerca de 13 anos depois do
início da campanha liderada pelos americanos no fim de 2001 para expulsar o
regime islâmico talibã acusado de abrigar Bin Laden.
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Pra quem ainda não entendeu a grande piada, o Obama só disse
que matou o Bin Laden, para não ter que mais se preocupar com os estragos
que os EUA causaram ao povo afegão, afinal de contas, a reeleição do Obama já está no
papo.
E quando a mídia tendenciosa e comprada perguntar em rede nacional ao Obama o que os americanos fizeram para "ajudar" aos afegãos, a resposta padrão dele será
"matamos o Bin Ladem", e haverá uma fervorosa plateia bem "patriótica" (=alienada) aplaudindo a cena, a qual será televisionada e transmitida ao vivo, digna de Hollywood.
Simples assim.
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