Como se não bastasse destruir o país com a desculpa de que se tratava de uma campanha "antiterrorista" , agora os EUA convidam o Afeganistão a fazer parte dos países capachos (vulgo "aliados") da Otan, cujo merecimento "inestimável", só é oferecido aos países mais "célebres".
Esse tipo de acordo permite aos países aliados da Otan, terem acesso à cooperação militar reforçada com os Estados Unidos (é claro), e em particular no desenvolvimento e compra de →ARMAS←, isso mesmo, ARMAS!
Interessante uma força de atuação no Atlântico, ter países do Pacífico e do Índico, se chamando Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), e ter capachos dos americanos espalhados pelo mundo inteiro, pois quem realmente manda e desmando na Otan, sempre foram os EUA.
O fato, é que é o Afeganistão é o mais novo da fila dos capangas da Otan, e consequentemente, após esse "célebre" acordo, ser tornará também mais um pau mandado dos EUA no oriente médio.
Vamos a matéria...
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Fonte:
http://br.noticias.yahoo.com/eua-concedem-privil%C3%A9gios-especiais-ao-afeganist%C3%A3o-aliado-fora-112754580.html
Washington
designou o Afeganistão como um "aliado maior não-membro da Otan", o que
concede privilégios especiais a este país, do qual se retirarão quase
todas as forças da coalizão liderada pelos Estados Unidos no final de
2014, anunciou neste sábado a secretária de Estado americana Hillary
Clinton.
O anúncio também prevê a cooperação bilateral em termos de segurança e defesa em longo prazo.
Hillary
Clinton chegou neste sábado a Cabul para uma visita surpresa, na
véspera da conferência de Tóquio entre os países contribuintes do
Afeganistão.
A
concessão deste status era parte do acordo de associação estratégica
entre o Afeganistão e os Estados Unidos assinado por Obama e por seu
colega afegão Hamid Karzai no início de maio.
A
condição de "importante aliado não-Otan", um privilégio já concedido a
vários países, incluindo Israel, Japão, Austrália, Egito e Bahrein,
permite a esses países ter acesso à cooperação militar reforçada com os
Estados Unidos, em particular no desenvolvimento e compra de armas.
Obama e Karzai assinaram o acordo estratégico durante uma visita surpresa do presidente americano a Cabul, na madrugada do dia 2 de maio passado, um ano depois do ataque contra Osama bin Laden no vizinho Paquistão.
O acordo não prevê bases militares americanas permanentes no Afeganistão, mas este país se compromete em dar "acesso e desfrute das mesmas às forças dos Estados Unidos até 2014 e além", assim como a possibilidade de que as forças americanas permaneçam ali depois dessa data para "treinar as forças afegãs e localizar (elementos) que restem da Al-Qaeda".
No entanto, esta associação "não compromete os Estados Unidos em relação a um número de soldados ou a um nível de financiamento no futuro."
Os Estados Unidos têm 87.000 soldados no Afeganistão, o que é o maior contingente da força da Otan (Isaf), que conta com um total de 130.000 soldados. O final da missão desta força deve terminar no final de 2014.
Uma coletiva sobre a cooperação internacional civil no Afeganistão, depois de 2014, será realizada no domingo em Tóquio.
A comunidade internacional prometerá nesta conferência 16 bilhões de dólares em ajuda ao Afeganistão até 2015, segundo antecipou neste sábado o ministro japonês das Relações Exteriores, Koichiro Gemba.
"Esta promessa corresponde ao total que o Banco Mundial e o governo afegão consideram necessário para o desenvolvimento do país", explicou o chanceler.
O principal desafio
da conferência, co-presidida pelo Japão e Afeganistão, será fixar o
total das ajudas civis para o período posterior à retirada dos soldados
da Otan do Afeganistão.